XIII - Virando a mesa

domingo, 21 de abril de 2012

Já não conto mais os dias que estamos sem fazer amor, confesso que sinto falta mas procuro não pensar, acho que finalmente o sexo está deixando de ser tão importante, agora penso que é a Rose quem tá sentindo falta, ela me mandou uma mensagem a uns dias quando a gente conversava sobre o assunto:

“Eu também sinto falta, tem dias que quero muito,

só não falo pra não te deixar louco.”

Gostei de saber que ela ainda sente desejo por mim, mas preferia que ela demonstrasse, mesmo que não fosse fazer amor. Mudando um pouco de assunto, finalmente comecei a trabalhar, porém na primeira semana a Rose brigou comigo por não estar dando atenção, não responder suas mensagens, nem ligar pra ela... Realmente trabalho até tarde, mas estou chegando agora na empresa, tenho que “dançar conforme a música”, não falei pra não parecer arrogante, mas não vou largar meu emprego por causa dela. Pra completar, quando cheguei em casa ela me ligou porém com pouco tempo de conversa eu disse que tinha que desligar por que o meu pai havia me pedido pra mandar um e-mail importante, foi outra briga...
Mas finalmente acho que ela tá aceitando que de agora em diante temos que ficar nessa condição (nos ver só nos finais de semana) até se querermos ficar noivos e futuramente casados, temos que fazer alguns sacrifícios.
Não me lembro sobre o que estávamos conversando ou o que eu disse, mas no domingo passado Rose me mandou essa mensagem:

“Eu poderia até transar com você, mas não me entregaria de verdade,

parei de transar não pela igreja, mas por mim. Tô cansada de todo mês

ficar preocupada se minha menstruação vai vir ou não,

ainda nem consegui emagrecer os quilos que engordei com o remédio.”

É engraçado como a vida prega peças e o destino acaba nos surpreendendo, finalmente entendi, eu fui o culpado de tudo, por eu querer um pouco mais de prazer, dei anticoncepcional a ela e agora pago o preço, pelo menos tem uma coisa boa nisso tudo, talvez ela faça amor comigo denovo quando se sentir melhor, mas como já disse antes, talvez eu rejeite mas dessa vez não por vingança ou pra ela sentir o mesmo que eu, mas pra evitar sofrer tudo denovo quando a gente não poder fazer, afinal trabalho todo dia até tarde, então no momento prefiro que seja assim.

XII - Sonho estranho

segunda-feira, 09 de abril de 2012

Ontem fizeram exatos 30 dias, um mês desde que tudo isso (re)começou e pela primeira vez me senti tranquilo com isso, já havia aceitado minha condição mesmo não concordando ou acreditando nessa coisa de castidade. Rose estava menstruada e eu sem vontade, dormi na casa dela na sexta e tive um sonho estranho que preferi não contar. Sonhei que a gente estava no altar da igreja com o padre, parecia o nosso casamento mas não estávamos arrumados para tal, estávamos com roupas comuns, nada de vestido ou terno. Até que o padre então perguntou:

- É isso mesmo que vocês querem?

Nos olhamos e respondemos que sim, a gente estava feliz, porém, o padre disse:

- Estou fazendo isso pela minha vontade e de vocês porque essa não é a vontade de Deus.

Quando ouvi isso acordei na mesma hora e fiquei imaginando o que isso queria dizer, porém dentro de mim senti que a gente estava casando só pelo desejo, pelo ficar junto, enfim, pelo sexo...
Passados a sexta e o sábado no domingo estava me arrumando pra ir na casa dela até que ela perguntou se sinto vontade de tocá-la, respondi que sim porém não demonstrava e foi então que me disse estar com vontade de que eu tocasse seu peito, tentei dizer que não, já expliquei aqui porque, ela depois de um tempo aceitou. Chegando na casa dela o irmão estava tomando banho pra sair, enquanto isso a gente mexia no computador enquanto eu formatava um netbook que ela pegou com a colega da cunhada e me pediu pra fazer o serviço, logo que terminou, o irmão dela também terminava de se arrumar e estava saindo.

Ficamos sozinhos (os pais dela foram na missa e a gente só iria na procissão) ela então tirou o soutien dizendo estar incomodando , enquanto o computador desligava nos abraçamos e começamos a nos beijar, não resisti e passei a mão no seu peito, logo depois fomos pra sala, ela sentou no sofá, ficou de costas pra mim, me encaixei atrás dela e com pouco tempo ela já estava sem blusa e eu apertando seus peitos cada vez mais forte, ficamos assim por um tempo, pedi pra ela me tocar e assim ela fez, mudamos de posição e deitei por cima dela, chupei seu peito, pedi então pra ela sentar no meu colo, então ela levantou tirou o shorts e sentou só de calcinha, apalpei mais os seus peitos, passei a mão na barriga, nas pernas dela, ela perguntou se eu queria “tocar lá” porque parecia que eu estava com muita vontade, respondi que sim, mas estava com medo de nos sujar (como já disse ela estava menstruada), ela falou que não ia, era só lavar a mão depois, levei um tempo pra agir mas fiz (ela chegou a perguntar se eu estava com nojo), depois de um tempo sentindo um ao outro, matando a saudade, os pais dela chegam, corri pro banheiro e Rose pro quarto, em pouco tempo já saiu vestida e disse que estava se arrumando.

Tomamos um susto mas correu tudo bem e ninguém desconfiou de nada, chegando em casa ela disse que tenho que parar de fazer suas vontades, mas eu gostei, queria senti-la, não porque queria sexo, mas estava com saudade.

Conversando por mensagem no celular ela me disse que precisa de um tempo sem fazer amor, perguntei se era até o casamento e ela me mandou isso:

“Mas eu preciso desse tempo,

preciso me sentir segura comigo primeiro

pra tá bem pra você.”

Só espero poder resistir se houver uma outra vez, não quero viver assim, não quero sentir prazer só quando ela está com vontade, se vamos parar, precisa partir dos dois, se ela quer que seja até o casamento, que assim seja.

XI - Crise existencial

quinta-feira, 29 de março de 2012

Voltamos a estaca zero, à exatos 21 dias a gente fez amor pelo que pra mim está parecendo ser a última vez. Digo isso pois não vejo mais possibilidade da gente fazer denovo, senão no casamento como ela quer, além do fato de que ela está bem assim, nem sentindo falta  e muito menos vontade de fazer amor, aconteceram alguns fatos que talvez impossibilite da gente ficar junto sozinho: o irmão dela se separou da mulher com quem morava e voltou a morar na casa da mãe, essa também rezava as segundas feiras na casa de outras  pessoas mas vai dar um tempo a pedido do padre e não vai mais rezar fora.

Tudo isso só me leva a acreditar que não tem possibilidade da gente fazer amor e eu queria muito, de verdade, porém é melhor parar de se iludir e acreditar que não vai acontecer do que esperar uma coisa, ficar imaginando como seria e quebrar a cara quando ouvir um "não". Também como já disse, não quero (e não aguento mais) discutir por isso, ela nunca vai me entender e nem eu vou entender o porque dela estar fazendo isso, dessa vez vai ser diferente, quero que ela sinta falta, se sinta rejeitada, não como vingança, só quero que ela perceba o quanto é horrível essa sensação de abandono, de ter uma namorada mas não poder dizer que posso contar com ela em tudo, por que nessa parte não posso contar, tenho que “me virar” sozinho.

Meus pensamentos as vezes se confundem, penso em continuar com isso, penso em jogar tudo pro alto mas estou aguentando, só que agora os dias parecem correr cada vez mais lentos e essa angustia já está me matando aos poucos.

X - P.A.S.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Depois de uma longa pausa sem escrever nada, meu computador do quarto deu defeito no HD (acho que já falei disso aqui mas não lembro) retorno hoje as atividades. Bem, voltando aos fatos, tivemos uma transa horrível no dia 08 desse mês em que eu cheguei ao ponto de dizer pra ela que havia me arrependido de ter feito. Depois de algumas horas discutindo, ela tentando explicar o lado dela e eu o meu, não chegamos a um acordo porém ela quis retomar ao que agora chamo de: “Projeto Abstinência Sexual”.

Como sempre não gostei muito da ideia, mas já estava cansado de discutir tanto isso, sofrer pelas mesmas coisas e tentar explicar que não há necessidade, a meu ponto de vista, de fazermos isso. Então concordamos que ficaríamos sem fazer por um tempo, ela disse que não sabia quanto tempo (dois... três meses ou mais). Só que de uns dias pra cá ela disse que queria ficar até o casamento sem fazer, disse que mudou de ideia porque se sente segura pra fazer isso, ela já confia em mim a ponto de pedir que a espere até o casamento, também disse que está sentindo que nosso casamento está cada vez mais próximo. Concordo, afinal estou perto de finalmente arrumar um emprego e minha primeira compra vai ser a nossa aliança de noivado.

Não tive coragem de falar isso pra ela ainda, mas acho que ela vê isso como uma prova de amor, não falei por que segundo ela foi assim que o ex-namorado conseguiu leva-la pra cama pela primeira vez e não quero fazê-la lembrar disso, sei o quanto a machuca e só quero sua felicidade, porém também sofro muito com isso, não preciso citar os vários motivos e como me sinto com relação a isso, mas dessa vez quero levar adiante, quero mostrar que sou capaz, que consigo controlar meus instintos, parece meio cliché o que estou dizendo depois de tantas tentativas fracassadas, mas dessa vez a gente vai levar isso pro casamento, estou disposto a esperar e respeitar a opinião dela, se é desse jeito que preciso ser para mostrar que sou homem o suficiente pra ela, que sou o homem da vida dela, é assim que vai ser daqui pra frente.      

IX - E começa tudo denovo...

domingo, 08 de janeiro de 2012

Primeiro post do ano, pensei que não ia mas escrever, cheguei até a pensar que estava tudo bem entre a gente denovo... Vamos aos fatos, a gente foi pra casa de Magali na praia e dormimos juntos uns dias, não achei que a gente fosse fazer amor, tanto que nem levei camisinha (só a que estava na carteira mesmo), fizemos com minha tia lá  e foi muito bom, senti o que não sentia a muito tempo, ela era minha, o momento era só nosso, estávamos aproveitando mesmo com toda a tensão de fazer com pessoas dormindo ao nosso lado. 

No outro dia estava sem camisinha e resolvemos fazer assim mesmo, foi então que gozei nela, não foi minha intenção, de verdade, aconteceu mesmo, ela então tomou remédio e a menstruação logo desceu, dormimos juntos uns dias mas sem fazer amor, então voltamos pra casa por que estava com risco de enchente, foi quando conversamos sobre o assunto e ela disse que só estava deixando eu me acostumar por que a gente vai parar de fazer e dessa vez vai ser até o casamento, quase brigamos, mas dessa vez fomos sensatos e só conversamos, ela me disse que várias pessoas conseguem (me segurei pra perguntar quais pessoas) por que a gente não conseguiria? Me disse que um amigo dela espera pela noiva a dois anos.


Me perguntei qual o motivo disso, lembrei do Vitor da Canção Nova que veio na paróquia perto da casa dela, disse que não sabe se a bunda da namorada dele é mole ou dura por que nunca botou a mão... Grandes merda, não quero isso pra mim, não me orgulharia disso e não vejo sentido em continuar nessa abstinência, vou esperar ela ficar um pouco melhor pra conversar mais sobre o assunto, ainda está zangada comigo por que disse que fui na casa dela mais pelo filme, ela achou que o filme é mais importante pra mim do que ela. Isso já está me consumindo por dentro, mas como já disse faço isso por ela, a felicidade dela é muito importante pra mim e preciso controlar meus instintos e talvez mudar meus pensamentos se quero ela pra mim de verdade.

VIII - Será que vale a pena?

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Fiquei um tempo sem escrever nada, meu pc do quarto deu pau e fiquei meio que sem poder escrever nesse aqui... Mas meu irmão tá vendo filme e resolvi atualizar o que aconteceu nesses últimos meses, vou tentar me lembrar de quase tudo, por que lembrar tudo fica meio difícil.

Bom, como relatado lá no começo, a gente tá tentando parar de transar, porém sempre acaba fazendo uma vez ou outra, não me lembro a última vez que a gente fez porque não anotei (mudei de estratégia) mas tenho ficado confuso quanto a isso, ontem a gente foi pra praia e estávamos conversando no ônibus quando ela disse que a diferença dos católicos para os evangélicos é que eles não têm opção, se o pastor falar que não pode fazer uma coisa, eles não fazem e pronto, respeitam por obrigação, já nós católicos temos escolha, nós devemos decidir parar e escolher o melhor caminho, para que você pare de fazer algo, mas por que quis de coração e não por que alguém te obrigou.

Me segurei muito pra não falar tudo que estou sentindo, ela não entende que eu não quero isso, que estou evitando fazer amor por que ela quer, não eu. Por mim estaria transando sempre que desse vontade ou tivesse oportunidade, não me arrependo de ter feito, não consigo aceitar que devemos parar, eu a amo profundamente e acredito que o sexo só demonstra fisicamente o amor que sentimos um pelo outro, não acredito que seja algo ruim que deve ser condenado. Acredito em Deus, acredito que Deus é amor e nos quer felizes, existem muitas outras coisas piores acontecendo no mundo, o que há de mais em termos uma vida sexual ativa? Começo a questionar os dogmas aos quais fui criado e posso até dizer “doutrinado”, já brigamos até por isso, uma vez disse que a bíblia foi escrita por homens e não devemos levar tudo que está escrito ao pé da letra, começo a concordar com o que tenho visto ultimamente na internet: A religião nos confude, a fé nos deixa cegos...

Já ia me esquecendo, sobre tirar meu plano do papel, nada feito. Perdi o emprego a pouco tempo, a situação apertou um pouco aqui em casa e não consegui pedi-la em noivado.

VII - Um mês

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

É, finalmente chegamos a um mês sem sexo, como sempre foi difícil pra mim, não sei se pra ela foi tanto assim já que me disse que não estava sentindo falta e estava bem. De novo a gente brigou por isso e ela me mandou algumas mensagens:

“Você tá sempre jogando isso na minha cara, que tá sem fazer. Não quero fazer, é minha opinião não vou mudar, também fiquei um tempão tomando remédio porque você queria.”

Em outra mensagem disse até que se eu não quiser não preciso ficar, não considero fazer com outra uma opção, já falei disso aqui, prefiro fazer com ela mesmo estando errado e com ela me condenando depois do que fazer com qualquer uma e me arrepender pro resto da vida.
Sobre o remédio que ela disse que estava tomando era um anticoncepcional, Selene, realmente ela tomou por um tempo, mas quando disse que iria parar, eu aceitei numa boa e só ficamos fazendo de camisinha por um tempo, acho que por isso está sendo tão difícil pra mim aceitar essa nova decisão dela, sabe, já fiz um sacrifício e parece que não valeu de nada por que agora ela cortou de vez o sexo do nosso relacionamento, tenho medo que também aconteça algo parecido depois que a gente casar.

Em resumo, um mês foi muito difícil pra mim, meu pai agora vive me dizendo que estou de mal humor, ignorante... Quero ver como vai ser daqui dois anos, já que é o prazo que a gente espera já estar casado ou pelo menos perto disso. Ah e pretendo tirar meu plano do papel e colocar em prática, quero pedir-la em noivado no natal, não sei se é brega, vou buscar na internet alguma coisa sobre isso, só espero que ela não pense que estou fazendo isso pelo sexo, acho que ela não sabe o quanto é importante pra mim.

VI - Foi por pouco

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Como já havia dito, ontem fizemos três semanas de abstinência, não queria ir na casa dela por medo de acabar fazendo, mas sábado choveu e não fui, portanto resolvi ir ontem até pra me testar se iria suportar a tentação. Levei um filme que era meio chato mas tinha umas cenas mais picantes, no começo tudo ia bem até que ela sentou no meu colo, reclamou que eu não estava duro e perguntou se continuava sentindo tezão por ela, disse que sim, só que estava evitando pensar qualquer coisa pra não acabar fazendo.

Foi então que ela pediu pra que eu colocasse a mão nela, disse que iria colocar por cima da calcinha, mas confesso que não resisti muito tempo, coloquei por dentro e senti o quanto ela estava quente e pelo tempo sem fazer, louca de tezão também, ficamos ali por um tempo nos beijando enquanto eu a acariciava até que ela falou que tinha muito tempo que não a chupava nem ela me chupava, disse que nem se lembrava mais quando foi a última vez, falei que também senti falta e adoraria se acontecesse. Ela fechou o ziper da bermuda, saiu do meu colo e sentou do meu lado, nessa hora já não consegui mais segurar, estava duro mas ela não percebeu, foi então que alguns segundos depois a mãe dela entrou na sala, ainda bem que não tentamos nada senão teria que explicar muita coisa...

O importante é que resistimos, ainda caímos na tentação do toque mas não vai acontecer denovo, falei com ela que não quero mais ir na sua casa as segundas feiras e pretendo cumprir minha palavra ela gostando ou não, mesmo que eu também fique com um pouco de ciúme por ela ficar sozinha em casa e a tanto tempo sem transar.

V - Por amor

domingo, 25 de setembro de 2011

Tenho que confessar que fiquei muito frustrado a uns dias atrás, pensei tanta coisa, muita coisa mesmo, cheguei a pensar: por que ela está fazendo isso comigo? Justo eu que sou diferente dos outros, não sou como a maioria, o que recebo em troca? Ela não querer fazer amor comigo enquanto que com o ex mesmo frente a tudo que ele fazia com ela (traindo, inclusive transando com outra) ele ainda podia ter o “gostinho” de transar com ela, isso ficou martelando na minha cabeça por vários dias. Procurei motivos pra fazer isso, sabe, me sentir bem fazendo isso, até que conversando no msn ontem falei com ela quase tudo que estava sentindo (não falei tudo por que ela estava triste por achar que não estou dando importância).

Também estava muito triste, me sentia rejeitado, parecia que tinha perdido minha dignidade, não é fácil ouvir da mulher que você ama que ela não quer mais fazer amor com você, nunca esqueço o que ela disse uma vez: “Não achei que uma coisa que tanto nos uniu seria motivo pra tanta briga.” Era justamente esse o meu medo, da nossa união estar se acabando, se ela não quer mais fazer amor, não quer mais ficar junto de mim, tinha medo dela estar me dispensando. Então falei pra ela que precisava de um motivo pra fazer isso, precisava achar uma razão, ela disse que já tinha aceitado e entendido e estava bem fazendo isso, foi então que me disse: “Se casar comigo e me ter pra sempre não é motivo suficiente, não sei mais o que é.”

Isso bateu no fundo do meu coração, como não pensei no mais óbvio? Estou fazendo isso tudo por ela e tenho certeza que quando chegar a hora certa, tudo isso vai ter valido a pena. Já me sinto melhor, não estou mais com minha autoestima afetada, também não chorei mais (é eu chorei muito anteontem, agarrado ao travesseiro, parecendo uma criança...)

Na verdade eu não estava nem com vontade de fazer, acho que só queria um pouco de atenção, não sinto mais desejo, não é a hora pra isso, não agora. Queria ir na casa dela segunda feira, estava com medo por que a gente iria ficar sozinho e poderíamos cair na tentação e também segunda é justamente quando a gente faz três semanas de abstinência, se você leu do começo, acho que já sabe o que isso significa... Mas estou confiante e vou resistir mais uma vez, agora quero mesmo ir pra me testar, quero mostrar pra ela que sou capaz, não vou ceder e estou com uma sensação de que se passarmos dessa segunda sem fazer, vou aguentar bem o tempo que for necessário.

IV - Dizendo "não"

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Depois de duas semanas de abstinência tudo parece estar correndo bem, claro que tive desejo durante esse tempo, me masturbei algumas vezes, mas me sinto relaxado e calmo agora, não estou sentindo tanta falta. No dia 18 foi meu aniversário, decidimos comemorar numa praia não muito longe daqui, na casa da minha tia Magali, fomos sábado e voltamos domingo, já sabia que iriamos dormir juntos, planejei isso por vários dias, mas não contava com o fator sexo, na verdade não queria fazer depois de tudo que ela me disse na última vez que fizemos (acho que já falei disso aqui).

Assim que anoiteceu e deitamos juntos, ficamos conversando, comecei a fazer carinho nela, passei a mão no seu peito, ela começou a me acariciar também... Até que ela me disse estar com muita vontade de fazer amor, que não ia conseguir evitar, pensei que ela estava me testando e falei que não iria fazer, ela insistiu dizendo que não iria me culpar depois, recusei de novo e então brigamos. Fiquei meio perdido por que se a gente faz ela briga comigo e quando finalmente consigo evitar e falo que não quero, ela também briga comigo. Depois de um tempo e algumas lágrimas derramadas de ambos os lados, a gente voltou a conversar e ela disse que estranhou a sensação, até eu me senti estranho, em todo esse tempo de namoro nunca rejeitei fazer amor com ela.

Ficamos conversando por um tempo, falei pra ela que não pode haver meio termo, ou a gente entra de cabeça nisso e não faz até o casamento ou então volta como era antes e fazemos sempre que tivermos vontade mesmo sendo errado, então chegamos a conclusão de que não vamos nos tocar mais por que uma coisa acaba levando a outra, se não nos tocarmos não vamos criar o desejo de fazer amor e vai ficar mais fácil evitar, confesso que pra mim vai ser muito difícil resistir sem o toque, as vezes tenho isso apenas como carinho, faço porque me sinto bem, nem sempre é com a intenção de fazermos amor, as vezes só quero senti-la perto de mim, saber que ela é minha.

III - Tabu

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Hoje está fazendo uma semana em que tudo isso começou, aconteceu muita coisa nesse que parece ter sido pouco tempo, conversamos, percebi que Rose ainda sente desejo por mim, disse que gostou de ser tocada, de termos feito amor, mas se sentia culpada e suja e prometeu não fazer denovo até o casamento e eu concordei por que pela forma como ela me tratou na semana passada, me senti rejeitado, parecia que eu tinha acabado de estupra-la...

Finalmente criei coragem e falei dos meus medos pra ela, disse que estava me sentindo inseguro por esperar todo esse tempo sem fazer amor e quando finalmente chegar o dia, sabe, o nosso dia, ela vier com outra história do tipo: não posso fazer de quatro por que é feio e a igreja não aceita, não posso fazer de camisinha por que a igreja é contra,  esse tipo de coisa. Fui bem claro quanto ao meu medo a respeito de camisinha e anticoncepcional, ela me prometeu que não vai acontecer nada disso, disse que não tem nada haver e que isso não tem como evitar ela vai tomar remédio sim.

Essa parte realmente me assustava e acho que a fez pensar também, por que se não podemos usar camisinha nem anticoncepcional por que a igreja é contra, digamos que fazemos amor e eu gozo fora, isso não seria o mesmo que me masturbar? E quanto a isso, a igreja também é contra, então qual seria a solução? Não acredito que seja engravidar toda vez que fizer amor, disso tenho certeza, em resumo, estou mais tranquilo, meu desejo está mais controlado e não penso em fazer amor com ela nem tão cedo, também tenho que confessar que me masturbei algumas vezes, mas sem isso não aguentaria. 


A primeira semana é fácil, não tem tanto desejo ainda, nossa fraqueza é a terceira semana, sempre caímos na tentação. Se passarmos dela sem fazer amor, acho que vamos aguentar bem, até eu assumi isso como uma causa, uma luta pessoal, tenho que lutar contra meus instintos, é como o vício do cigarro, ninguém pode te ajudar, você tem que botar na cabeça que vai parar e pronto, simplesmente pára.
Vai ser difícil, mas eu quero conseguir e dessa vez é pessoal, também juro que vai ser a última coisa que tento provar pra ela, não quero que nosso relacionamento tenha que ser colocado a prova a todo momento, acho que já disse isso, mas as vezes me sinto sendo testado, se bem que estou fazendo exatamente isso comigo mesmo, afinal isso daqui também não passa de um teste, uma experiência que não sei onde vai dar, mas que espero ter um fim.

II - Virgindade realmente importa?

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Não ia escrever hoje por que tivemos uma briga na terça feira só por que ela perguntou se vamos ficar noivos esse ano e eu brincando falei que era mais uma indireta dela e perguntei se tinha que responder, ela disse que eu estou me sentindo pressionado que estava tão feliz imaginando como seria quando finalmente acontecesse e pegou o celular escondido da mãe por que ela estava sem crédito pra me perguntar mas eu acabei estragando tudo. Agora ela falou que não quer imaginar mais nada e que nunca mais vai me perguntar a respeito do noivado.

Acabei tirando uma lição disso tudo, toda vez que a gente faz amor (fizemos segunda) alguns dias depois ela sempre tem algum motivo pra brigar comigo, posso até estar errado, mas parece que ela tá querendo me mostrar que sexo é ruim pra gente não querer fazer. Hoje também estava pensando: ela quer tanto que não façamos amor até o dia do casamento, mas uma das coisas que ela mais tinha medo era de eu não aceitá-la por não ser mais virgem, daí pensei como seria se fosse o oposto do que tá acontecendo agora, tipo, ela disse que terminaria comigo se não aceitasse ficar abstinente e se eu dissesse que não aceitaria que ela não fosse mais virgem como ela reagiria? Iria querer terminar? Não quero jogar tudo que conquistamos fora por um velho tabu. Tenho medo de não aguentar toda essa pressão e acabar estragando tudo.

Assisti a um documentário no Netflix sobre os 7 pecados capitais, o primeiro capitulo é sobre a luxuria e tinha um casal que os dois são virgens e estão querendo levar isso até o casamento, já estão juntos a três anos e sem sexo, mostrou a opinião de quem defende o sexo e um cara disse o seguinte: "Eles vão levar a virgindade pra onde? Hoje eu estou aqui, amanhã posso não estar."
Fiquei pensando muito nisso, ainda mais pra mim que demorei tanto a conhecer o sexo e isso ser tirado de mim tão cedo, me sinto um animal preso, enjaulado, sem poder exercer sua natureza, seguir seus instintos... Mas no fundo tenho medo de expressar minha opinião e perder o grande amor da minha vida, por que quando se ama de verdade alguém, você faz tudo por essa pessoa, também ouvi uma vez que o “amor supera tudo” e espero que supere essa angustia e inquietação que estou sentindo.


Não vou desperdiçar a chance de me casar com a mulher mais perfeita que já conheci simplesmente por que fiquei com vontade de transar, mesmo que ela depois brigue comigo, se diga arrependida, ainda assim prefiro fazer com ela do que com qualquer outra e jogar tudo fora.

I - Resistindo a tentação.

‎terça-feira, ‎6‎ de ‎setembro‎ de ‎2011

Resolvi fazer esse experimento de escrever tudo que vou sentir ou pensar daqui pra frente pois um turbilhão de pensamentos enchem minha cabeça a todo momento. Rose e eu estamos tentando parar de ter relações, já tentamos algumas vezes e não deu muito certo, acabamos caindo na tentação, a velha história: a carne é fraca.

Bom, antes disso tudo começar a gente teve um transa horrível mês passado, dia 15 de agosto concordamos que seria a última por que a próxima seria só no casamento. Em parte eu até gostei de ter sido ruim por que se lembrasse de como ela foi não ia querer fazer denovo, mas ainda pensava muita coisa. Ontem a gente não aguentou e acabamos fazendo amor e como sempre ela se sentiu culpada logo depois, confesso que me senti sendo testado, ela queria ver até onde eu aguentava e eu cai, até falamos disso no ponto a caminho de casa e ela falou que se estivesse grávida eu não teria resistido e traído ela, mas isso não é bem verdade por que se ela estivesse realmente grávida sinal que já estaríamos casados e já teríamos feito amor várias vezes por anos até e eu ia conseguir me segurar, mas na realidade da forma como está sendo é muito difícil pra mim.

Na minha vida as coisas sempre aconteceram atrasadas, parece que eu ainda to crescendo e o que deveria ter feito antes to fazendo agora, tipo levei muito tempo pra conhecer alguém, me apaixonar, encontrar um amor verdadeiro, ainda não sei dirigir, nunca fui de sair pra beber ou ir a festas coisas desse tipo e isso tudo tá acontecendo agora por causa dela, parece que to aprendendo a viver denovo, existe um lado maravilhoso da vida que não conhecia, inclusive o sexo que também foi graças a ela que descobri e justo agora que deveria está praticando, nos conhecendo, descobrindo nossos corpos ela quer tirar isso de mim e minha autoestima fica lá embaixo por que me sinto um fracassado por ela não querer fazer amor comigo, começo a pensar se realmente tudo que aconteceu até aqui foi de verdade ou se ela só estava me testando, se ela queria que fosse assim desde o começo entao por que fez amor comigo? Talvez fosse só mais um teste, ela queria ter certeza se eu era tudo que ela esperava, se eu conseguiria satisfaze-la, precisava de uma prova.

Nosso relacionamento já passou por muita coisa, com um mês de namoro já estávamos transando e ficava melhor a cada vez que a gente fazia, até ela começar a dizer que se sentia culpada por ser pecado e ela participar da igreja, cantar no ministério de música e ultimamente fazer parte, inclusive como assessora juvenil do grupo jovem do qual também faço parte, só que ainda não me arrependo, não como ela, sei que é errado, mas ainda não to pronto pra me arrepender, confessar meus pecados, fazer primeira comunhão e nunca mais pecar, no fundo tenho medo de fazer tudo isso e acabar pecando denovo e ter que me confessar a toda hora por que posso até resistir em não fazer amor com ela, até por que se não tivermos oportunidades não vamos fazer, mas não sei se conseguiria parar de me masturbar esse é meu grande medo, minha fraqueza, mas ao mesmo tempo é o que me dá força pra resistir à tentação.

Pode até parecer que planejei isso, mas foi uma simples coincidência até por que já estou tentando escrever isso há um tempo e depois de ontem resolvi criar coragem. Hoje é o dia do sexo. Bom, acho que por hoje é só, vou tentar me controlar quanto as minhas vontades, tentar não falar de sexo com ela em hipótese alguma e se ela puxar conversa a respeito disso mudo de assunto, também acho que eu estava errado quanto a meu desejo por ela, não posso desejá-la se não posso tê-la então a partir de hoje também vou tentar afastar meus pensamentos disso, vou ignorar o corpo dela totalmente, arrisco até a dizer que quero sentir nojo dela só pra não fazermos denovo, até por que em parte estou fazendo isso mais por ela do que por mim mesmo e preciso ser forte.  

Apresentação

Como diz ai na descrição, esse blog vai tratar de um assunto não muito difundido nos dias de hoje, mas praticado ou pelo menos a tentativa deste, falo de se manter na abstinência sexual ou castidade como citam as religiões.

Não pretendo com isso motivar ou desmotivar as pessoas a pratica-la ou não, porém devido as minhas dúvidas e acredito eu a de muita gente, além da falta de conteúdo na web, conto com o apoio de todos para aprendermos juntos. Não quero me expor, nem a minha namorada, por isso aqui no blog seremos conhecidos como Jack e Rose, outros nomes também serão modificados, até por que ninguém sabe que estou postando isso, nem mesmo minha namorada...

Não sou muito religioso, já tentei ser, hoje vou a igreja mas por ela do que por mim. O que vou postar aqui faz parte de um trabalho que venho realizando a algum tempo, porém digitava e guardava só pra mim, acredito que postando pro mundo fica mais fácil esclarecer as dúvidas além de servir como um passatempo para esse momento difícil.

Como já disse os fatos aqui contados já aconteceram a um tempo, as datas dos acontecimentos são as que estão junto ao texto, não a data da postagem, vou levar um tempo entre uma postagem e outra, mesmo já tendo escrito para que possam se interar do assunto e entender pelo que estou passando. Com o tempo vou atualizando, conforme for escrevendo vocês verão as postagens assim que acontecerem.

Tudo aqui relatado é real, são momentos da nossa vida que serão contados nos maiores detalhes possíveis. Bom, chega de apresentação e vamos ao nosso primeiro post, não esqueça de deixar seu comentário.